Pela primeira vez, Wagner admite que Rui Costa é o seu candidato

28/11/2013 17:56

O governador Jaques Wagner (PT) garantiu hoje que o processo de escolha do candidato do PT a governador será finalizado até o dia 30 deste mês e admitiu, pela primeira vez publicamente, sua preferência pelo chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), como nome para disputar a sucessão estadual de 2014, em lugar dos demais concorrentes – o senador Walter Pinheiro e o secretário José Sérgio Gabrielli. “A minha indicação para o diretório estadual do PT é o chefe da Casa Civil Rui Costa. Tem que respeitar todo mundo, a riqueza do PT é a sua unidade. Escolhido o nome, vamos todo mundo para rua. Agora é Rui se colocar e se apresentar”, declarou em entrevista à rádio Metrópole, na manhã desta quinta-feira.

Entre os pontos positivos do chefe da Casa Civil destacados pelo governador estão o número de votos recebidos por ele na eleição passada. “Rui Costa foi o deputado [federal] mais votado”. Além da experiência política e proximidade com o gestor, Wagner explicou que Rui “é uma pessoa que eu conheço. Tem a Bahia na palma da mão. Conhece todas as dificuldades, todos os projetos da Bahia. É um ‘cabra’ respeitado pelo governo Federal. Eu estou falando isso porque Dilma já disse, uma vez em uma conversa eu, ela e o ex-presidente Lula, quando a gente falava dos nomes da Bahia, ela fez questão de dar o testemunho dela. Ela disse ‘olha presidente, eu também não o conhecia e conheci esse deputado em uma reunião geral sobre a seca e cora tem começo, meio e fim”, disse.

Segundo o governador, a presidente teria ainda dito a Lula: “(Rui) Sabe o que fala, não enrola e tem os dados todos na mão. Depois ela completou ‘e agora, esse metrô que há 13 anos está atazanando a vida do pessoal de Salvador ele pegou, desenrolou o metrô, desenrolou os viadutos [do Imbuí]‘. Pelo que a gente tem feito sei que nós não estamos no céu, mas o povo não julga você pelo problema. Julga você pelo que está fazendo para resolver o problema”. O PT chegou a colocar quatro nomes para a disputa pela candidatura ao Palácio de Ondina: o chefe da Casa Civil, Rui Costa, o secretário do Planejamento, José Sérgio Gabrielli, o senador Walter Pinheiro e o ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, único a não oficializar a pré-candidatura, que deve anunciar apoio a Rui amanhã.

Sem contar a movimentação do secretário da Saúde, Jorge Solla, que aos 45 do segundo tempo decidiu deixar o seu nome à disposição da legenda, mas ninguém deu bola. Depois da confirmação, Wagner reconheceu que terá dificuldades para apresentar o futuro candidato à população que vai às urnas. “A gente tem uma missão muito grande. Espero que a gente consiga trabalhar e fazer uma bela campanha e ganhar a eleição para continuar esse trabalho. (…) Tem muita coisa feita, eu quero que isso continue para o bem dos baianos e para o bem da Bahia. A gente tem que trabalhar, se apresentar para o povo. Para mim, essa página está virando agora, nesse final de semana. O diretório se reúne amanhã, eu creio que a gente vai estar com tudo resolvido e construindo a unidade dentro do partido e com os aliados e vamos tocar porque não tem eleição ganha de véspera. Vamos ter que trabalhar muito com qualquer dos candidatos que fosse [escolhido]“, concluiu.

 

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